Nome do livro: O CASO
DOS EXPLORADORES DE CAVERNA.
Autor: Lon L. Fuller.
O caso dos Exploradores
de Cavernas apresenta uma abordagem ficcional a cerca de um julgamento recursal
de um caso que envolve a principio homicídio seguido de antropofagia (qualidade
ou condição de pessoa que se alimenta de carne humana).
Ao decorrer do livro
encontra-se votos dos juízes que são incumbidos de reanalisar uma
sentença dada em primeira instância. Os
juízes são: TRUEPENNY, FOSTER, TATTING, KEEN e HANDY. Esses
prolatam a sua decisão de forma única. Cada juiz possui uma opinião, cada um
segue uma linha de raciocínio. Apesar de alguns terem decisões iguais,
percebe-se que os fatores que os levaram até lá não são os mesmos.
É
bastante evidenciado na obra de Fuller uma diferença entre a norma e a justiça.
E ainda somos forçados a fazer uma reflexão sobre o papel do legislador e do
magistrado para o ordenamento jurídico.
É um
livro que com certeza todo estudante de Direito deve ler, pois tem como
objetivo principal instigar o nosso raciocínio crítico e a analisar com
criticidade os acontecimentos do nosso cotidiano. Além do mais, nos mostra
uma evolução no Direito. É percebido, pelos votos dos juízes que o Direito
avança de uma forma eficaz. Não apenas se referindo às normas, mas ao que
refere-se na construção do pensamento e a intimidade maior do Direito com a
Sociedade, com os fatos sociais.
Acredita-se
que o Direito não seria o mesmo sem os fatos sociais. As intensas
transformações no Direito deve-se aos novos fatos que ocorrem diariamente na
sociedade e que de forma direta e indireta implica nas ações do Direito.
A obra
versa sobre o papel das leis e do Direito no meio social e no meio jurídico.
Abre a nossa mente para a necessidade que têm-se para a interpretação da norma,
para que a norma atenda a sua função principal.
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